COMPARTILHANDO VIVÊNCIAS

Professora Adriana Schuerzoski, 4º ano A. Escola Municipal Deodoro Alves Quintiliano

O trabalho teve início a partir da discussão sobre pessoas que vivem sozinhas em meio à sociedade. Buscaram dentro de si sentimentos e emoções que viveríamos se as pessoas se afastassem de nós por algum motivo. Relacionamos solidão, tristeza, saudade, falta de atenção ou falta de alguém para nos ouvir. Para entenderem um pouco mais esses sentimentos, os alunos assistiram ao filme “Dona Cristina perdeu a memória” e produziram uma peça de teatro inspirada na história assistida.

A professora propôs à turma uma campanha de arrecadação de produtos de higiene pessoal para serem doados para uma instituição de acolhimento para idosas, Colmeia Espírita Cristã Abgail, localizada em Ponta Grossa.

Na tarde do dia 1º de junho, os alunos acompanhados pela professora realizaram a visita às senhoras que vivem nesta instituição, para entregar as doações dos produtos arrecadados e para apresentar a encenação da peça de teatro: “Dona Cristina perdeu a memória”. Com o intuito de enriquecer a visita os alunos apresentaram a música: “O tempo não espera ninguém”. É válido enfatizar que o momento mais rico da visita à essa instituição que acolhe idosas, foram as trocas de carinho e atenção dos alunos com as senhoras que lá residem.

“Percebi que ao longo do trabalho o comportamento da turma foi mudando de certa forma para melhor. Algumas atitudes foram erradicadas do nosso convívio. A colaboração com os outros estava mais presente nas aulas. A sensibilidade com as dores do outro retornou a nossa rotina, ou seja, o sentimento da empatia foi aos poucos resgatado. O compartilhamento de momentos com seus colegas de turma com relação as vivências dos avós os fez parar para refletir, respeitando os seus pares e profissionais que trabalham na nossa instituição escolar”, destaca a professora.

Esse trabalho foi muito gratificante, mas será contínuo, pois são assuntos bem pertinentes ao contexto de muitas famílias atualmente. Por isso o trabalho terá continuidade, com temas que abordem sobre empatia, troca de experiências e respeito pela história de nossos avós. Possibilitando a compreensão que essa história faz parte de nós, aprender a ouvir os idosos e entendendo nossa missão no mundo. Porque eles passaram por tudo que passamos e muito do que poderemos passar no futuro.





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